A vigorexia um distúrbio de imagem que atinge todos os gêneros e no qual, a partir dessa dificuldade de se ver como é, o indivíduo desenvolve sintomas como cansaço, insônia, dores musculares (pelo excesso de exercícios e falta de descanso), entre outros.
Leia maisNo Transtorno de Pica, o desejo/hábito acaba gerando uma dinâmica de sofrimento físico e emocional pois, além do estigma social, também está atrelado ao desenvolvimento de vários problemas físicos, uma vez que pode estar atrelada a condições como constipação, intoxicações, infecções, entre outras.
Leia maisAssim, espera-se que as pessoas se alimentem não a partir de um processo consciente, mas de uma padronização alimentar. É como se todo mundo precisasse comer igual, como se não houvesse diversidade
Leia maisNessa dieta, recomenda-se que as pacientes com anorexia comam de tudo - e muito - chegando a consumir até três mil calorias por dia. O objetivo seria fazer com que elas recuperassem o desejo por comer e, aos poucos, "enjoassem" de comer tanto, regulando a ingestão de alimentos. Esse tratamento, no entanto, ainda não encontra respaldo em estudos ou em casos clínicos amplamente documentados.
Leia maisÉ preciso colocar o assunto em debate, não no lugar da punição, mas do acolhimento. Encontrar formas de chegar nesses jovens, abrir espaço para que eles se expressem e possam elaborar seus sentimentos, é essencial.
Leia maisVivemos em uma sociedade gordofóbica e isso afeta diversas esferas da nossa vida. Diante de um padrão rígido que associa saúde e beleza à magreza, os corpos que não se adequam a essas regras são taxados como não desejáveis e mais, como motivo de depreciação em diversos lugares, inclusive nas redes sociais.
Leia maisPor muito tempo, as grandes marcas de moda perpetuaram um tipo muito específico de corpo considerado padrão e "desejável". Geralmente, corpos muito magros, para mulheres, e musculosos, para os homens. Aliados a efeitos de retoques digitais de imagens, essas propagandas perpetuavam ideais de beleza irreais.
Leia maisAutonomia do corpo. O que isso significa quando estamos inseridos em sociedades nas quais, se você for mulher, uma série de regulamentações buscam definir o que se podemos fazer em relação ao nosso ser?
Leia maisO movimento que prega a Neutralidade Corporal é um movimento de auto-aceitação corporal, de valorização das diversidade e individualidades enquanto pessoas, onde a aparência não é sinónimo do nosso valor, sendo apenas um fator pequeno
Leia maisNo final da adolescência, Mary-Kate foi diagnosticada com anorexia e, apesar do desejo da família em manter o assunto privado, a mídia publicou diversas matérias de teor pejorativo, criticando sua aparência e ignorando que o transtorno alimentar é uma condição complexa.
Leia maisÉ como se abundância e restrição fossem os únicos dois espectros com o qual nos relacionamos e, assim, esquecemos que é possível encontrar um caminho no qual o nosso bem-estar é ditado por nós mesmos e pelas necessidades reais do nosso corpo e nosso emocional. Falo muito aqui do comer intuitivo, e o respeito às vontades do nosso corpo.
Leia maisComida também é afeto, memória e identidade e, assim, está permeada de significados. Por isso cada lugar tem sua cultura alimentar e ela é reflexo, entre outros fatores, do clima e da forma como as pessoas se relacionam com ele e com os alimentos disponíveis.
Leia maisDiferentemente do Transtorno de Compulsão Alimentar, o comer noturno não costuma vir acompanhado de episódios de descontrole na ingestão e, portanto, não se caracteriza tanto pela quantidade do que se come, mas justamente pelo horário em que a alimentação ocorre.
Leia maisAs selfies simulam posições que emulam ideias de magreza e que, na verdade, não nos valorizam, necessariamente, mas passam uma uma imagem específica, que geralmente está mais próxima do padrão. São técnicas que vamos aprendendo e que acabam, muitas vezes, virando espécies de prisões, pois não nos sentimos bem quando não somos "capturados" daquela maneira. E as redes sociais aumentam essa pressão, inclusive pela quantidade de imagens às quais somos.
Leia maisPara quem já está em estado de sofrimento com sua relação com a comida, ter recaída pode parecer como uma perda, um erro. Como se significasse que todo o esforço até então não valeu a pena. Esse tipo de pensamento é cruel pois desconsidera a luta empreendida até então, toda a disposição para se cuidar. É preciso lembrar que cada passo já é significativo, pois leva à direção à qual se quer chegar. E que recuar não diz respeito a falta de força de vontade ou fraqueza.
Leia maisEnquanto sociedade, devemos mudar nosso comportamento e, ao invés de nos sentirmos autorizados ou mesmo impelidos a comentar sobre o corpo do outro, nos preocuparmos em saber como a pessoa está. Parar de associar peso a felicidade/tristeza. E, caso ela não esteja bem, prestar apoio e se colocar à disposição para ajudar? Provavelmente, viveríamos de forma mais harmoniosa, não acha? Vamos exercitar a empatia e tratar o outro como gostaríamos de ser tratados?
Leia maisA cada dia, estamos sujeitos a novas descobertas, de conhecimentos e sensações. E, por isso, ninguém permanece estático, por mais que, às vezes, a gente sinta que ainda somos os mesmos. E, se estamos em constante transformação, a nossa relação com o mundo, conosco, nossa aparência e a comida, também vai se modificando.
Leia maisO Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo ocorre quando há uma recusa completa de ingerir alguns alimentos e uma tendência a evitar experimentar novos sabores e texturas. No TARE, ao contrário da anorexia e da bulimia, a não ingestão dos alimentos não está ligada à preocupação com o peso. O próprio aspecto da comida, seja o visual ou mesmo o cheiro, pode causar a negação em ingeri-la e até mesmo sensação de náusea ou outros aspectos físicos e psicológicos.
Leia maisEnquanto sociedade, precisamos rever a forma como abordamos os transtornos alimentares e como acolhemos as pessoas que estão lidando com a questão. E quando falamos de acolhimento, vai muito além de simplesmente reconhecer que os transtornos alimentares existem
Leia maisNessa arena virtual, a padronização dos corpos e das formas de se portar têm gerado uma pressão enorme em pessoas de várias idades, entre elas crianças e adolescentes.
A alimentação, nesse contexto, vira uma forma de controle e uma moeda de troca: bombardeados de fotos de comidas, de restaurantes, do prazer de se alimentar, também somos apresentados ao oposto, à culpabilização por comer certos alimentos e por ter corpos que possam estar fora das regras estabelecidas pela indústria da beleza.
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