Quando falamos em alimentação na infância, geralmente surgem muitas regras. Por se tratar de uma fase importante do desenvolvimento do corpo (e também do emocional), dos primeiros contatos da criança com o mundo e seus vários elementos culturais, os pais ou tutores muitas vezes podem se sentir perdidos em relação às formas de agir com os pequenos.
Leia maisA fome pode ser um termômetro de humor, uma forma de marcar o calendário, um lembrete, uma demonstração de afeto ou até mesmo uma pequena guerra interna. E se engana quem pensa que só conseguimos descobrir qual o pape dela, sozinhos.
Leia maisA fome infligida pelo jejum não é natural e, portanto, vai na contramão das necessidades do organismo, podendo alterar o humor, prejudicar o sono, provocar fadiga, náuseas e vômitos, entre outros problemas, como transtornos alimentares.
Leia maisMais um mito criado pela indústria de dietas restritivas e precisa ser colocado em pauta. Por quê? É muito simples. Os carboidratos têm um papel importante no funcionamento do nosso corpo. Neste artigo, saiba porque é indicado manter o carboidrato na sua alimentação
Leia maisDiante desse projeto de de regulação dos corpos, cria-se toda uma indústria de comercialização do bem-estar, como se só fosse possível viver bem se estiver em um tamanho específico.
Leia maisAssociar o ato de se alimentar ao sentimento de culpa pode acarretar várias consequências, inclusive o desenvolvimento de transtornos alimentares. Se você faz algo porque é obrigado, se aquilo te traz angústia, dor e mal-estar emocional, é provável que se instaure um processo de sofrimento emocional e físico.
Leia maisTodas estas questões alimentam uma indústria que vive do adoecimento emocional das pessoas, criando problemas de autoimagem e prometendo sempre a próxima fórmula mágica que está preocupada apenas com a estética - nunca com a saúde.
Leia maisNesse cenário de vigilância e dietas restritivas, o comer se torna uma ação cheia de regras, pautada pelo medo e ansiedade e descolada da singularidade que cada ser humano possui.
Leia mais"Sem sacrifício não há recompensa". Essa frase é um grande e perigoso clichê, especialmente nos discursos de restrições alimentares e culto ao corpo. Ela parte do princípio de que se não estivermos sujeitos ao "sacríficio", não vamos obter a "recompensa" desejada.
Leia mais"Tem que limpar o prato", "De graça, até injeção na testa", "Estou com tanta fome que comeria até um boi". Você já ouviu essas expressões? Ou outras com sentidos parecido? É muito comum ouvirmos desde pequenos alguns dizeres em relação à alimentação que atravessam gerações e acabam permeando a nossa cultura.
Leia maisEntre os dizeres mais popularizados relativos à alimentação está o de que "você é o que você come". Essa ideia carrega uma série de preconceitos e é muito perigosa pois estimula uma relação conturbada com a comida, fortalecendo ideias de restrição que podem causar sofrimento e estimular comportamentos transtornados com a alimentação
Leia maisNão saber se será possível se alimentar ao longo do dia pode desencadear processos emocionais que deixam marcas para toda a vida. A perspectiva de passar fome - ou de ter o acesso a certos alimentos restrito - pode desencadear vários gatilhos.
Leia maisVivemos em uma sociedade gordofóbica e isso afeta diversas esferas da nossa vida. Diante de um padrão rígido que associa saúde e beleza à magreza, os corpos que não se adequam a essas regras são taxados como não desejáveis e mais, como motivo de depreciação.
Leia maisNão existe só um modo de comer - e por isso é importante observar alguns comportamentos associados a essa ação. Há vários estilos de comer e eles estão associados a diversos fatores, como a rotina e questões emocionais.
Leia maisOuvir seu corpo e perceber o que funciona para você, como sua fome opera, quando a saciedade já foi atingida, entre outros fatores, pode te ajudar a perceber a alimentação
Leia maisPara a maior parte dos idosos de hoje, o comer intuitivo sempre foi uma realidade natural. O prazer de comer e a consciência dos alimentos como fonte de "sustância" eram prioridades em suas escolhas alimentares. Os alimentos não eram inimigos, mas parceiros de uma vida ativa e saudável.
Leia maisO Brasil é um dos países com os maiores índices de desigualdade social do mundo - e isso tem reflexos cruéis em vários aspectos, inclusive o nutricional.
Leia maisAs dietas restritivas se inserem em ciclos que estamos cansados de conhecer: começa pela insatisfação com o nosso corpo e a nossa aparência, a angústia e o sentimento de não pertencer a um padrão socialmente julgado como "desejável" e "adequado" e a ânsia de se enquadrar nesses padrões.
Leia maisÉ importante pensar a comida para além das questões impostas pela indústria da estética, que institui padrões rígidos e uniformizantes para os corpos. Comer é um processo que está ligado à saúde, à cultura e ao emocional.
Leia maisSaber desse contexto pode nos conectar com a alimentação de um outro jeito. Acho que me ajudou a abrir os olhos ainda mais para as maneiras como a nossa cultura hiperindustrializada e viciada em padrões estéticos inalcançáveis nos fazem enxergar a comida, nosso corpo e nossos gostos.
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