Os filtros de fotos são uma das principais ferramentas de edição de imagens de que dispomos no dia a dia. Quando escolhemos um filtro, nos sentimos no poder de recriar a nossa imagem. E no geral, o que se busca é a perfeição e a idealização - de uma situação, de um corpo, de um rosto, do cotidiano, enfim, de toda uma vida.
Leia maisPara a maior parte dos idosos de hoje, o comer intuitivo sempre foi uma realidade natural. O prazer de comer e a consciência dos alimentos como fonte de "sustância" eram prioridades em suas escolhas alimentares. Os alimentos não eram inimigos, mas parceiros de uma vida ativa e saudável.
Leia maisA bulimia é marcada principalmente por um combo perigoso em termos de saúde e alimentação: a compulsão alimentar e a culpa social pela ingestão de determinados alimentos (em geral, bastante calóricos e tidos como os “vilões” das dietas).
Leia maisO Brasil é um dos países com os maiores índices de desigualdade social do mundo - e isso tem reflexos cruéis em vários aspectos, inclusive o nutricional.
Leia maisO TARE costuma se desenvolver na infância, mas não deve ser confundido com a alimentação seletiva, que é natural no desenvolvimento das crianças
Leia maisA falta absoluta de determinados tipos de alimento pode nos prejudicar bem mais do que doses razoáveis - e benéficas - deles
Leia maisO comer transtornado não chega a ser um transtorno alimentar, mas é um hábito que aciona uma série de pré-disposições para transtornos sérios. Seus sinais devem estar no nosso radar.
Leia maisAs dietas restritivas se inserem em ciclos que estamos cansados de conhecer: começa pela insatisfação com o nosso corpo e a nossa aparência, a angústia e o sentimento de não pertencer a um padrão socialmente julgado como "desejável" e "adequado" e a ânsia de se enquadrar nesses padrões.
Leia maisÉ importante pensar a comida para além das questões impostas pela indústria da estética, que institui padrões rígidos e uniformizantes para os corpos. Comer é um processo que está ligado à saúde, à cultura e ao emocional.
Leia maisSaber desse contexto pode nos conectar com a alimentação de um outro jeito. Acho que me ajudou a abrir os olhos ainda mais para as maneiras como a nossa cultura hiperindustrializada e viciada em padrões estéticos inalcançáveis nos fazem enxergar a comida, nosso corpo e nossos gostos.
Leia maisTem gente que até pra tarefas como tomar banho ou cozinhar sente a necessidade de "estar produzindo", mesmo que isso signifique ouvir um podcast ou assistir a um episódio de uma série. Quando nem isso é o suficiente, apertam aquele botãozinho de acelerar áudios e vídeos (agora tem até em áudios do Whatsapp). Não há descanso. Tudo está modelado para nossa máxima produtividade.
Leia maisTudo bem se você quiser participar de um rodízio, desde que você não se deixe cair na armadilha da equação "restrição = excesso". E tudo bem se você não quiser também. Você não deve se sentir pressionado porque seus amigos escolheram o rodízio, e você não.
Leia maisAté o começo de 2020, quem ia imaginar que a nossa geração ia viver uma pandemia dessa dimensão? Ninguém estava preparado, em todos os sentidos. Os impactos da covid-19 ainda vão demorar para serem processados. Para além das perdas que tivemos e das consequências sociais, o nosso emocional foi bastante impactado. E isso já está se expressando de várias maneiras.
Leia maisViver o presente é mais difícil do que parece. Isso porque, desde cedo, nós somos instruídos a viver no futuro. Por conta disso, somos levados a cumprir uma série de obrigações sociais que ouvimos em casa, na escola e na mídia de uma maneira geral.
Leia maisComo seria a minha alimentação possível? De que maneiras eu posso me alimentar, de modo a cuidar do meu corpo e da minha mente? O que está ao meu alcance dentro da minha rotina e dentro das minhas possibilidades?
Leia maisSer um corpo LGBTQIA+ no mundo vem acompanhado de doses cavalares de incerteza e insegurança, a depender dos ambientes em que essas pessoas crescem e se desenvolvem. Um sentimento de desajuste como um todo, que traz consigo uma série de cobranças e angústias.
Leia maisO ócio também tem a ver com aprendermos a selecionar as nossas conexões. Isto é, sabermos do que devemos nos desconectar para conseguirmos nos conectar ao que queremos. O ócio tem esse poder de nos desconectar do mundo para nos conectarmos a nós mesmos.
Leia maisNa fome emocional não é o corpo que avisa ao cérebro dessa necessidade, mas o cérebro que "informa" ao corpo desse condição. Na verdade, o cérebro produz essa sensação, e o corpo entende que se trata de uma fome física.
Leia maisO corpo feminino é sexualizado e adestrado desde muito cedo. Tudo para que ele funcione conforme os direcionamentos machistas da sociedade. Se nos impõem restrições alimentares, é para que sejamos magras, modelares, "padrão". Ou seja, aos moldes do que o machismo entende por "desejável".
Leia maisRespeitar o paciente e seus processos envolve aceitar e respeitar o seu eventual silêncio. Não somos capazes de dimensionar a dor de outra pessoa, mas é nossa tarefa praticar a empatia e apontar os caminhos para cuidarmos dessa dor em conjunto.
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