Sobre transtornos alimentares: reconhecer, falar, cuidar

O Dia Mundial de Conscientização dos Transtornos Alimentares (TAs), celebrado em 2 de junho, é uma data de grande importância simbólica. Criada em 2015, pela Academy for Eating Disorders, ela busca chamar a atenção de um tema que afeta milhões de pessoas, de diferentes vivências, histórias, nacionalidades, classes sociais, mas, que, infelizmente, costuma ser tratado com preconceito e culpabilização.

Os transtornos alimentares têm relação direta com a saúde mental e afeta a relação da pessoa com a comida e o corpo, com consequências na autoestima e na autoimagem. Ao contrário do que o senso comum afirma, não é uma "escolha" e nem tem uma "cara". Pessoas as mais diversas possíveis podem desenvolver transtornos alimentares, por razões variadas.

Alguns sinais que podem indicar TAs são mudanças bruscas nos hábitos alimentares e no comportamento alimentar (como querer comer sozinho, demonstrar culpa após comer, entre outros); perda ou ganho de peso com rapidez e/ou preocupação excessiva com o corpo, calorias e pesos; problemas de autoimagem; práticas excessivas de exercícios físicos, entre outros.

É por isso que, hoje e todos os dias, precisamos abrir o diálogo para que os TAs sejam enxergados não como um estigma, mas como doenças que podem e devem ser tratadas. E, principalmente, que as pessoas que estão convivendo com TAs não são seus diagnósticos, mas seres humanos como todos os outros, com complexidades, sentimentos e dignos de empatia e cuidado.

Vamos conversar sobre vários assuntos importantes relacionados aos transtornos alimentares? No meu perfil do Instagram você pode encontrar diversos conteúdos sobre o assunto. Se tiver alguma sugestão ou dúvida sobre os TAs, que você acha importante que eu aprofunde aqui, pode falar, nos comentários ou no privado. Juntos, podemos transformar a percepção social, nem que seja um pouquinho de cada vez.