Os transtornos alimentares têm relação direta com a saúde mental e afeta a relação da pessoa com a comida e o corpo, com consequências na autoestima e na autoimagem. Ao contrário do que o senso comum afirma, não é uma "escolha" e nem tem uma "cara".
Leia maisO corpo da mulher é alvo de ações punitivistas desde a infância. O ganho de peso, considerado pela indústria da dieta, da moda e outras quase como um pecado, costumava ser socialmente aceito apenas na gravidez. E, ainda assim, com restrições. Hoje, até na gestação o ganho de peso tem sido “vigiado”.
Leia maisEntender como nos sentimos em relação aos alimentos é uma forma não só de nos conhecermos mais como, também, de reconfigurar nossa relação com eles.
Leia maisVamos começar dizendo logo que não há problema em pedir delivery. Muitas vezes, é uma quebra na rotina, a possibilidade de comer algo diferente, sem precisar sair de casa. No entanto, o uso excessivo pode ter algumas consequências, como a desconexão das pessoas com a comida.
Leia maisAs coisas nascem, crescem, amadurecem e findam em tempos distintos, próprios. As vivências de cada um de nós faz com que precisemos lidar com os ciclos de formas distintas. E há beleza nisso. O tempo do outro não precisa ser o seu e vice-versa.
Leia maisA ONU estima que mais de três bilhões de pessoas não podem arcar com dietas saudáveis, com variedade de alimentos. De acordo com várias pesquisas, dietas consideradas saudáveis podem custar quatro vezes mais do que dietas que proporcionam as calorias suficientes para que uma pessoa sobreviva.
Leia maisAo falarmos sobre transtornos alimentares em homens, nos deparamos com muita negação. Muitos homens não se sentem aptos a compartilhar seus problemas e, assim, não procuram ajuda.
Leia maisA comida pode ser uma mobilizadora de sensações físicas e também emocionais e não comemos só para sobreviver: este é um ato também de prazer, de autoconhecimento e de expansão da nossa percepção do mundo, das culturas e das pessoas.
Leia maisO racismo e a gordofobia estão mais relacionados do que muitos supõem. São duas formas de opressão gravíssimas, que carregam uma longa história de construção de padrões e de exclusões.
Leia maisO bem-estar tem várias facetas. Pode ser preparar aquela comida que te dá conforto, assistir a um filme, conversar com os amigos, meditar, se exercitar, ficar de pernas para o ar na cama, sem compromissos; pode ser chorar, quando o coração aperta; rir, quando a gente perceber que muito do que nos aflige pode ser tratado com mais leveza.
Leia maisRespeitar a saciedade da criança é entendê-la como capaz de tomar decisões. Essa atitude ajuda não só a estabelecer uma relação melhor com a alimentação, como também com a vida, pois, a segurança de ser ouvido e acolhido e conseguir expressar seus sentimentos e vontades é preciosa.
Leia maisQuando colocamos em perspectiva a importância da comida para o desenvolvimento das sociedades, podemos enxergar várias questões de forma holística, com a profundidade que merecem. Temos a oportunidade de avaliar nossas práticas, de construir outras possibilidades de mundo, de consumo, de experimentar sabores, reverenciar outras culturas, e reafirmar nossos laços com nossa própria ancestralidade.
Leia maisA comida é uma forma de perpetuação. De tradições familiares, de culturas. Pode ser uma porta para conhecermos outras formas de experienciar o mundo. Os sabores podem ativar nossos sentidos, nos ajudar a entender a vida de outra forma.
Leia maisO não pode ser, também, um ato de (auto)cuidado e de preservação das relações. Quando estabelecemos limites estamos deixando claro os lugares que nos deixam confortáveis, assim como o que nos incomoda.
Leia maisQuando perdemos alguém que amamos, temos a impressão (ou a esperança) de que um dia o luto “vai passar”. É uma perspectiva que também nos é reforçada constantemente, como se aquele vazio, uma hora, fosse deixar de existir.
Leia maisNo consultório, escuto muitos relatos de pessoas que já desconhecem uma vida sem os TAs, pois o adoecimento cria um ciclo no qual, muitas vezes, o indivíduo não se reconhece sem a doença.
Leia maisA forma como eu, você e cada pessoa sente é diferente. Tentamos, através da linguagem, dar conta dessa complexidade, descrevê-la, mas o fato é que as emoções nos atravessam de forma única. E nosso corpo é um catalisador dessas vivências.
Leia maisPessoas com transtornos alimentares convivem com sentimentos de culpa por conta de sua relação com a comida e costumam buscar esconder seus hábitos alimentares para serem socialmente aceitos.
Leia maisEm nome de um padrão físico, muitas pessoas colocam suas saúdes físicas e mentais em risco, praticando ações perigosas, como seguir dietas que prometem emagrecimento rápido, independente das consequências.
Leia maisNossa vida afetiva, seja ela em um relacionamento amoroso, familiar, de amizade, de trabalho etc, é atravessada por vulnerabilidades e confiança, em maior ou menor medida. Então, imagine como é se sentir culpada por sua relação com a comida, com seu corpo, com a sua aparência?
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