Postagens em Transtornos Alimentares
Sobre transtornos alimentares: reconhecer, falar, cuidar

Os transtornos alimentares têm relação direta com a saúde mental e afeta a relação da pessoa com a comida e o corpo, com consequências na autoestima e na autoimagem. Ao contrário do que o senso comum afirma, não é uma "escolha" e nem tem uma "cara".

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Sobre um vazio que parece não ter fim: transtornos alimentares refletem questões emocionais que costumam ser tratadas como menores. Não são.

No consultório, escuto muitos relatos de pessoas que já desconhecem uma vida sem os TAs, pois o adoecimento cria um ciclo no qual, muitas vezes, o indivíduo não se reconhece sem a doença.

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Adoecimento e solidão: sintomas invisíveis – nem sempre é fácil pedir ajuda quando se está passando por problemas físicos e emocionais

Pessoas com transtornos alimentares convivem com sentimentos de culpa por conta de sua relação com a comida e costumam buscar esconder seus hábitos alimentares para serem socialmente aceitos.

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Transtornos alimentares e vida afetiva: Medo de rejeição e sensação de vergonha costumam afligir pessoas vivendo com transtornos alimentares, afetando suas emoções

Nossa vida afetiva, seja ela em um relacionamento amoroso, familiar, de amizade, de trabalho etc, é atravessada por vulnerabilidades e confiança, em maior ou menor medida. Então, imagine como é se sentir culpada por sua relação com a comida, com seu corpo, com a sua aparência?

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Engolir palavras, não digerir sentimentos: dificuldade de verbalizar emoções pode gerar problema na saúde emocional e física

A alimentação reflete nossos hábitos e pode indicar disfuncionalidades na nossa saúde emocional. Por isso, quanto mais acostumados estivermos em verbalizar nossos sentimentos, em colocar nossas necessidades, falar sobre nossas dores, apreciar nossas felicidades, mais leve costuma ser o processo.

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Sobre a pressão por se encaixar em padrões e como ela pode nos adoecer

Você provavelmente deve ter visto ou está acompanhando os bates em torno do uso de medicamentos destinados para tratamentos médicos, como o de diabetes, para a perda de peso. Entre as várias questões que têm surgido em relação ao tema está a pressão social imposta sobre os corpos, principalmente os das mulheres, para que se encaixem em um padrão de magreza e, para isso, todos os meios seriam justificáveis, mesmo que coloquem em risco a saúde física e mental.

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Nossas emoções não são estáticas e nem a nossa relação com a comida

Muitas pessoas chegam até o consultório preocupadas por observarem algumas mudanças na relação com a comida. "Eu gostava tanto de tal coisa e hoje não consigo nem olhar" ou "Comer determinado alimento me trazia muita satisfação, mas hoje, é indiferente. Tem alguma coisa errada comigo?" são algumas das colocações que ouço com frequência. E não há resposta genérica: cada caso precisa ser observado individualmente.

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Inclusão e diversidade de corpos na moda: mudança real ou marketing?

Quando você vê propagandas de roupas, beleza, produtos no geral, você consegue se enxergar? No cinema, na televisão, na música e em outras expressões artísticas, há pessoas que se pareçam com você? Não costumamos nos fazer essas perguntas com frequência, pois a padronização dos corpos e outras formas de opressão (racismo, LGBTQIA+fobia, capacitismo, só para citar algumas) criam a falsa impressão de que o "padrão" é o único caminho a se seguir. E só pessoas que se adequam a ele podem ser vistas. Nos últimos anos, porém, essa percepção tem sido cada vez mais desafiada.

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Nunca é tarde para construir uma dinâmica com a comida

É comum a gente ouvir que, no Brasil, o ano só começa depois do Carnaval. Muita gente planeja para depois dos festejos a realização de alguns objetivos, entre eles, a prática de exercícios e maior atenção à alimentação. O que poderia ser um movimento positivo, por vezes, pode significar uma forte pressão estética e social. Explico: ao invés de se motivar pelo autocuidado, um número grande de pessoas entende esse "foco" como uma obrigação, como se fosse preciso "compensar" os "excessos" que começaram lá atrás, entre o Natal e o Réveillon, e seguiram até a Folia de Momo.

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Restrição alimentar & compulsão

Semanalmente vemos portais de notícia compartilharem notícias sobre estudos que afirmam ter encontrado a fórmula da alimentação "saudável". Cada uma com suas especificidades, elas costumam ter duas características em comum: impor uma forma única de comer e vilanizar alguns alimentos. A restrição é sempre apontada como a solução. O que, na verdade, é uma grande falácia. Dietas restritivas são apontadas como soluções quando, na verdade, podem ser um grande problema.

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Transtornos AlimentaresEllen Cocino
A relação entre Taylor Swift e Transtornos Alimentares

Em um de seus videoclipes, Swift é vista duplamente, como se houvesse uma voz, representada por ela mesma, sempre lhe julgando - inclusive durante uma cena em que ela sobe em uma balança e é recriminada por conta do seu peso. Um dos seus maiores hits traz um efeito importantíssimo pois, pautar transtornos de imagem e alimentares é uma necessidade urgente.

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Entenda quais são os perigos da dieta All In

Nessa dieta, recomenda-se que as pacientes com anorexia comam de tudo - e muito - chegando a consumir até três mil calorias por dia. O objetivo seria fazer com que elas recuperassem o desejo por comer e, aos poucos, "enjoassem" de comer tanto, regulando a ingestão de alimentos. Esse tratamento, no entanto, ainda não encontra respaldo em estudos ou em casos clínicos amplamente documentados.

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